As intermitências da morte
José Saramago, As intermitências da morte, Porto editora, Lisboa 2005.
“E no dia seguinte ninguém morreu”. Eis como começa este romance ensaístico de José Saramago. Esta obra é uma abordagem filosófico-literária, muito generosa à compreensão do leitor comum, que retrata com brilhantismo a dialética entre a vida, a morte, amor ou a sua ausência na odisseia existencial. Com uma fina sátira e uma pungente ironia, Saramago se serve de um país fictício para tecer uma crítica severa e transversal a praticamente a toda a sociedade moderna. Vale a pena ler e reler!
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